Portugal é goleado na última jornada do Grupo C e não concretiza o sonho dos quartos de final. Bolas paradas voltam a ser decisivas
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As esperanças eram muitas e estavam bem sustentadas, mas duraram pouco. A seleção portuguesa precisava de derrotar a Suécia para garantir uma presença inédita nos quartos de final do Campeonato da Europa, mas ao intervalo já perdia por 3-0; acabou goleada e regressa a casa com a noção de que, apesar de toda a evolução dos últimos anos, ainda há um longo caminho a percorrer para estar à altura das melhores.
Olhando apenas para os golos, a conclusão mais óbvia, mais fácil e, por isso, mais perigosa a tirar é que a (grande) diferença esteve, e está, nas bolas paradas. Afinal, quatro dos cinco golos apareceram na sequência desses lances - um deles de grande penalidade -, confirmando-se os piores receios e repetindo-se a tendência dos jogos anteriores.
Só que a diferença para a Suécia, uma das melhores do Mundo e candidata ao título, continua a ser significativa e a vários níveis. Diga-se ainda que, depois de andarem adormecidas nas primeiras duas jornadas, as suecas também acordaram na pior altura na perspetiva portuguesa e não deram hipóteses.
Ao contrário dos outros jogos, Portugal não sofreu cedo, mas a derrota começou a ser evidente aos 21 minutos (Angeldal) e consumou-se já depois dos 90, quando Blackstenius fechou o marcador. Portugal raramente incomodou e fica a dever à guarda-redes Patrícia Morais o facto de não ter saído vergado a uma goleada maior.