Queda na 11.ª etapa deixou o inglês fora da Volta a Itália. Geraint Thomas e Primoz Roglic, dois primeiros da geral, também caíram, mas voltaram à corrida. Pascal Ackermann ganhou a tirada ao sprint.
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Continua muito atribulada a edição de 2023 do Giro. Depois da desistência do belga Remco Evenepoel (Soudal-Quick Step), vencedor no ano passado, adoentado com covid-19, agora foi a vez de Tao Geoghegan Hart (INEOS) ter de abandonar, na sequência de uma queda violenta ao quilómetro 151 da etapa que ligou Camaiore a Tortona. O inglês, que ganhou a edição de 2020, teve mesmo de ser transportado ao hospital.
Com chuva a marcar essa parte da tirada, a queda envolveu outros nomes de peso, entre os quais Geraint Thomas (INEOS) e Primoz Roglic (Jumbo-Visma), primeiro e segundo classificados da geral, mas ambos tiveram condições para continuar. João Almeida (UAE Emirates) escapou ao incidente e manteve-se no pelotão, que haveria de chegar à meta algo partido, com a vitória a ser conseguida ao sprint pelo alemão Pascal Ackermann (UAE Emirates). O português terminou no 80.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor e companheiro de equipa.
A desistência de Geoghegan Hart permitiu ao português subir ao terceiro lugar, a 22 segundos de Thomas, que mantém a camisola rosa, e a 20 de Roglic.
Recorde-se que, na 10.ª etapa, Aleksandr Vlasov (BORA), outro nome do top-10 desta Volta a Itália, também teve de desistir devido à covid-19. Para além do russo e de Evenepoel, a doença deixou ainda fora de prova mais quatro ciclistas da Soudal Quick-Step (Jan Hirt, Josef Cerny, Louis Vervaeke e Mattia Cattaneo), para além do colombiano Rigoberto Urán (Education First), o suíço Stefan Küng (Groupama) e o italiano Filippo Ganna (INEOS).