A cidade de Milão está em alvoroço devido a uma megaoperação que está a ser realizada pelas autoridades junto de elementos das claques ligadas ao AC Milan e ao Inter.
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Segundo a imprensa do país transalpino, para esta operação foram assinadas 19 medidas cautelares, levando à detençã de 18 pessoas, dos quais fazem parte Renato Bossetti (líder da claque do Inter) e Luca Lucci (líder da claque do AC Milan). Dos restantes elementos, três estarão em prisão domiciliária e os restantes em prisão preventiva.
O 19.º seria Bellocco que faleceu a 4 de setembro. Ora, este episódio é que desencadearia esta operação. Na altura, Bellocco, adepto do Inter e com ligações à máfia calabresa Ndrangheta, foi assassinado por Andrea Beretta, um dos antecessores de Bossetti.
Conforme o "Gazzetta dello Sport", órgão de comunicação italiano, este foi um sinal para os investigadores da ligação estreita entre certos setores de adeptos organizados e a máfia. Dentro das acusações estão, por exemplo, as receitas provenientes da venda ilegal de bilhetes, de lugares de estacionamento, mas de acordos entre grupos do Inter e do Milan para a venda de bebidas em San Siro.
O Procurador da República da cidade de Milão adianta, em nota, que esta operação está associada à "existência de infiltrações criminais no seio dos ultras que incluem os dirigentes das claques dos dois principais clubes de Milão".
Para além deste lote de suspeito, existem pelo menos 50 pessoas a serem alvo de investigações.