A bola prepara-se para rolar no 17.º Europeu da história, que arranca em Munique na sexta-feira. Devido ao Mundial de 2006, o investimento foi quase nulo na remodelação dos estádios que acolhem a prova, tornando-o num dos menos dispendiosos. CR7 volta a ser uma das estrelas na prova e Portugal é candidato.
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Alemanha e Itália em busca do ouro
A jogar em casa, a Alemanha quer ser ser a primeira seleção a vencer quatro Europeus e ultrapassar a Espanha, ambos com três. Por outro lado, a Itália, vencedora em 2020, deseja ser a primeira, depois da Espanha, a vencer consecutivamente. Líder da equipa germânica durante 16 anos, Joachim Low é o selecionador com mais jogos (21) e mais vitórias (12) na competição mas, curiosamente, nunca venceu um Europeu.
Bola com tecnologia que deteta fora-de-jogo
A bola do Europeu, desenhada pela Adidas, denominada “Fussballiebe”, que traduzido significa “amor pelo futebol”, é a primeira da história com tecnologia. Incorpora o recurso “Connected Boal”, que fornece dados precisos sobre o movimento da bola e que deteta o fora-de-jogo. Um instrumento precioso na ajuda aos árbitros e, em especial, ao VAR. O esférico tem ilustrações dos estádios e o nome das cidades que acolhem a competição.
Portugal é o único que nunca cai na fase de grupos
A seleção portuguesa é a única, no historial dos Campeonatos da Europa, que, com pelo menos três presenças, nunca foi eliminada nas fase de grupo. Nas oito participações, em 1984, 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020, qualificou-se sempre para a fase seguinte. Em 2004 e 2016, chegou à final, vencendo em França graças a um golo de Éder, no prolongamento. Foi, também, semi-finalista em 1984, 2000 e 2012.
Equipas das quinas lidera nos auto-golos
A seleção portuguesa é a que mais faz auto-golos em Campeonatos da Europa. Em 2004, Jorge Andrade marcou na própria baliza frente aos Países Baixos e, em 2020, foi a vez de Rúben Dias e de Raphael Guerreiro, no mesmo jogo, diante da Alemanha. A seguir, o país mais azarado é a Eslováquia, com dois, a única seleção juntamente com a equipa das quinas, que marcou mais do que um auto-golo, na competição.
Bilhetes esgotaram numa semana
Os bilhetes, para os 36 jogos da fase de grupos, desapareceram num ápice. Relativamente às tês partidas de Portugal, os ingressos foram colocados à venda no início de dezembro e, uma semana depois, a Federação Portuguesa de Futebol anunciou que estavam esgotados. Na fase de grupos, o preço de cada bilhete estava tabelado entre 30 e 200 euros mas, por por exemplo, na final, sobe exponencialmente: custa entre 95 e mil euros.
Guerras obrigam a segurança redobrada
Face aos conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, a segurança será redobrada. Cerca de mil polícias vão estar no perímetro de cada estádio, que terá três níveis de segurança. Numa primeira, os veículos serão controlados, na segunda os adeptos e, na terceira, os bilhetes. As fronteiras e os aeroportos serão monitorizados num Centro de Cooperação com 500 metros quadrados, cabendo às polícias de cada país supervisionar os seus adeptos.
Vencedor pode receber até 28,2 milhões de euros
A UEFA vai distribuir 331 milhões de euros. Cada país recebe 9,25 milhões pela participação, sendo que, na fase de grupos, a vitória rende 1 milhão e o empate 500 mil euros. A qualificação para os oitavos permite o encaixe de 1,5 milhões e, nos quartos, de 2,5, a passagem às meias dá direito a quatro milhões. Na final, o vencido ganha cinco milhões e o vencedor oito. Se vencer todos os jogos na fase de grupos, enche os bolsos com 28,2 milhões.
Pepe e Yamal com 25 anos de diferença
Aos 41 anos, Pepe prepara-se para ser o jogador mais velho de sempre a estar no Europeu, batendo o guarda-redes Kiraly, que jogou com 40. No plano oposto, Lamine Yamal, de Espanha, com 16, será o mais jovem de sempre na prova no caso de ser utilizado. No banco, o alemão Ralf Rangnick, com 66, será o selecionador mais antigo contra o também alemão Julian Nagelsmann, que será o mais jovem (36), que liderá a seleção germânica.
CR7 volta a abrir os braços para a história
O capitão de Portugal, Cristiano Ronaldo, vai voltar a bater e a elevar recordes. Quando entrar em campo com Chéquia, torna-se no primeiro a disputar seis Europeus. Além disso, já é o jogador com mais golos (14) e mais partidas (25),a que se acrescenta ter sido o único que marcou em cinco provas diferentes. A mais produtiva foi em 2021, ao marcar cinco. É o jogador com mais vitórias (12) e um dos poucos que disputou duas finais na competição.
Bayern com 19 atletas vencedores
Entre os clubes que mais jogadores vencedores deram à prova, destaca-se o Bayern, com 19. O Real Madrid, com 16, e o Barcelona, com 15 estão, também, no pódio. No Europeu de 1972, a República Federal Alemã sagrou-se campeã com oito jogadores do emblema bávaro, sendo a seleção vencedora com mais futebolistas de uma equipa só. Berti Vogts foi o único que venceu o Europeu como jogador (1972) e como selecionador (1996).