O guarda-redes, imune à pressão e de mãos bem firmes, fez quatro enormes defesas frente à Eslovénia e segurou as “quinas” no Campeonato da Europa. Vive tempos de um justo reconhecimento, com uma aura única, contudo, curiosamente, nem sempre gostou do estatuto de vigilante dos três postes.
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Foi sofrido, mas Portugal conseguiu levar a melhor sobre a Eslovénia e carimbar uma passagem para os quartos de final do Euro 2024. Para tal, uma figura em especial teve de puxar dos galões e destacar-se dos demais: Diogo Costa. O guarda-redes, de 24 anos, ofuscou o gigante Oblak e fez um punhado de intervenções decisivas que, mais tarde, comprovaram ser de ouro. Fique a conhecer a história de um jovem que nasceu na Suíça, passou numa filial do Benfica, teve Casillas como mestre e não ambicionava seguir o caminho da baliza na infância.
A história de Diogo Costa inicia-se em Rothrist, na Suíça, local onde nasceu. Só por este detalhe, já estamos perante uma história invulgar no seio dos eleitos de Roberto Martínez. Filho de emigrantes, por lá permaneceu parte da infância. Porém, aos sete anos mudou-se para a Vila das Aves, acompanhando a mãe. Foi por lá que começou a dar os primeiros passos no mundo do futebol, nos Pinheirinhos de Ringe, na temporada 2008/09, onde, por sinal, Vitinha, colega de seleção, despontou para o mundo do futebol.