A relação entre a SAD e a direção do clube de Santa Maria da Feira não tem sido pacífica, com trocas de acusações. Depois de uma Assembleia Geral, o clube reclama dívidas, a SAD nega e acusa o presidente Rodrigo Nunes de "distorcer a realidade".
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"A Assembleia Geral teve como único ponto de discussão o esclarecimento aos Sócios da relação entre o Clube Desportivo Feirense, a SAD e a empresa Tavistock Global Resource, Ltd, acionista maioritária da SAD. No contrato assinado aquando da alienação dos 70% da nossa SAD, ficou acordado o pagamento de uma verba mensal de 12.500 euros para a utilização das nossas instalações e viaturas. Esta obrigação deixou de ser cumprida pela SAD em Janeiro de 2020, acumulando-se, atualmente, uma dívida no montante de cerca de 218 mil euros. Apesar de insistentes contactos e tentativas de cobrança, esta dívida não foi ainda saldada", pode ler-se em comunicado do clube.
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A SAD do Feirense reagiu ao final da noite de sábado, garantindo que o presidente do clube, Rodrigo Nunes, está a "distorcer a realidade" e que a SAD avisou "com três dias de antecedência" que não ia comparecer na Assembleia Geral "por ter chegado a acordo com o Clube quanto à questão da manutenção dos relvados".
"Numa altura em que o Clube, os seus sócios e a SAD deveriam estar de mãos dadas com o objetivo único de voltar à Primeira Liga, vem uma vez mais o Presidente da Direção do Clube, Senhor Rodrigo Nunes, distorcer a realidade com o objetivo de ter protagonismo e logo numa Assembleia Geral que deveria servir para esclarecer os sócios. De referir que a SAD não compareceu, tendo informado com três dias de antecedência o Senhor Presidente da Mesa que não iria estar presente, uma vez que esta semana chegou a acordo com o Clube quanto à questão da manutenção dos relvados", pode ler-se.
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