O sérvio Nokak Djokovic, líder do ranking mundial, qualificou-se esta quarta-feira para a terceira ronda de Wimbledon, ao vencer o sul-africano Kevin Anderson, num dia em que Andy Murray resistiu a cinco sets e Pedro Sousa foi eliminado.
Corpo do artigo
O número dois português e 121.º do ranking ATP tinha estreia agendada para terça-feira, mas, devido à chuva, viu o encontro com o italiano Lorenzo Sonego, 23.º cabeça de série, adiado para hoje no 'court' número quatro do All England Club, onde acabou por perder em três sets, por 6-2, 7-5 e 6-0.
Além da derrota naquela que foi a estreia absoluta no quadro principal no torneio londrino, Pedro Sousa, de 33 anos, ressentiu-se da lesão abdominal contraída na primeira ronda da fase de qualificação de Roland Garros, segundo 'major' da temporada.
"Tive uma queda no início do primeiro set e voltei a sentir o abdominal, principalmente no serviço. Com tratamento melhorei e consegui continuar a disputar o resultado, mas a meio da segunda partida piorei bastante e não consegui manter o nível", contou à agência Lusa, confessando ser "um pouco frustrante" não ter conseguido lutar com todas as armas.
Entre os principais favoritos, Novak Djokovic e o sul-africano Kevin Anderson reeditaram a final de 2018, com o sérvio a levar novamente a melhor, de novo em três 'sets' e sem enfrentar um único 'break point', por triplo 6-3, em apenas uma hora e 41 minutos, e somente com seis erros não forçados.
O bicampeão em título registou a 13.ª vitória consecutiva, após conquistar o ATP 250 de Belgrado e Roland Garros, e assegurou a passagem à terceira ronda, pela 15.ª vez na carreira, marcando encontro com o norte-americano Denis Kudla, que eliminou hoje o italiano Andreas Seppi, carrasco de João Sousa na jornada inaugural, em três partidas, por 6-2, 6-4 e 6-2.
Tal como o líder do ranking mundial, à procura do sexto troféu em Wimbledon e 20.º título do Grand Slam, o russo Andrey Rublev, quinto cabeça de série, também confirmou o favoritismo ante o sul-africano Lloyd Harris (51.º ATP), por 6-1, 6-2 e 7-5, e vai agora defrontar o italiano Fabio Fognini, que bateu o sérvio Laslo Djere, pelos parciais de 6-3, 6-4, 0-6 e 6-4.
Apurados para a segunda ronda estão o italiano Matteo Berrettini, sétimo pré-designado, com um triunfo sobre o argentino Guido Pella, por 6-4, 3-6, 6-4 e 6-0, e o australiano Nick Kyrgios, de regresso à competição após o Open da Austrália, ao sobreviver a um longo e equilibrado duelo com o francês Ugo Humbert, por 6-4, 4-6, 3-6, 6-1 e 9-7.
A encerrar a sessão no 'court' central, o escocês e antigo bicampeão de Wimbledon (2013 e 2016), Andy Murray, travou igualmente uma dura batalha em cinco sets com o alemão Oscar Otte, conseguindo levar a melhor, com os parciais de 6-3, 4-6, 4-6, 6-4 e 6-2, para marcar encontro com o jovem canadiano Denis Shapovalov, de 22 anos, na fase seguinte da prova.
Na competição feminina, a bielorrussa Aryna Sabalenka, número quatro no ranking WTA, qualificou-se para a terceira ronda com uma vitória ante a britânica Katie Boulter (217.ª WTA) por 4-6, 6-3 e 6-3, assim como a ucraniana Elina Svitolina (5.ª WTA) assegurou a continuidade na prova com um triunfo diante a belga Alison Van Uytvanck, pelos parciais de 6-3, 2-6 e 6-3.
A espanhola Garbiñe Muguruza, campeã em 2017, por sua vez, só precisou de duas partidas para afastar a holandesa Lesley Kerkhove, por 6-1 e 6-4, assim como a polaca Iga Swiatek (9.ª WTA) despachou a russa Vera Zvonareva, por 6-1 e 6-3.
Entre as jogadoras eliminadas destaque para o desaire da norte-americana Sofia Kenin, quarta cabeça de série, frente à compatriota Madison Brengle, por 6-2 e 6-4, e a derrota da canadiana Bianca Andreescu (7.ª WTA) ante a francesa Alize Cornet, com os parciais de 6-1 e 6-2.