Águias vencem na Choupana, depois de mais de uma hora a perder. Darwin e Gonçalo Ramos saíram do banco e foram decisivos. Segundo lugar ainda em aberto
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Do banco chegou o ouro para o Benfica virar um jogo muito difícil na Choupana, mas que terminou com as águias ainda a sonhar com o acesso direto à Champions, apesar do atraso de quatro pontos em relação ao F. C. Porto. O Nacional marcou cedo, aproveitou a gestão questionável que Jorge Jesus fez da equipa benfiquista (poupou seis titulares do clássico da semana passada), mas não a conseguiu segurar a vantagem na reta final do encontro e ficou quase condenado à descida.
As entradas de Everton, Pizzi e Grimaldo, logo a abrir o segundo tempo, mas sobretudo de Darwin Nuñez e do jovem Gonçalo Ramos, já no último terço da partida, revelaram-se decisivas. Depois de, aos 78 minutos, Pedrão ter igualado com um autogolo o marcador que o mesmo central do Nacional abrira logo no início, Gonçalo consumou a reviravolta com dois golos de rajada, ambos na sequência de assistências de Darwin.
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Para trás, ficava um jogo em que o Nacional chegou a estar por cima e a ameaçar um segundo golo que podia ter complicado imenso a vida ao Benfica. Mesmo a ganhar, a equipa madeirense não deixou de atacar com perigo e Helton Leite evitou duas vezes o 2-0, a primeira num remate de Éber Bessa e a segunda, a seguir ao intervalo, num corte defeituoso de Otamendi que só não resultou em autogolo devido a uma grande defesa do guarda-redes brasileiro.
O Benfica sobreviveu a esse susto e chegou a festejar o empate pouco depois, mas o remate bem sucedido de Nuno Tavares foi precedido de uma falta de Lucas Veríssimo sobre Pedro Mendes, que Rui Costa assinalou depois de instado pelo VAR a ver as imagens. O 1-1 tardou, mas chegou já dentro do último quarto de hora, numa bela jogada de Everton que Seferovic concluiu com um remate desviado por Pedrão para as redes insulares, abrindo caminho a uma cavalgada final da equipa benfiquista rumo ao triunfo.
Faminto de pontos, o Nacional chegou-se à frente e até podia ter feito o 2-1, mas abriu espaços atrás, que Darwin e Gonçalo Ramos aproveitaram de forma muito eficaz.
Sinal Mais
Everton empurrou o Benfica para a frente na segunda parte. Helton Leite segurou as águias. Riascos deu muito trabalho à defesa benfiquista.
Sinal Menos
As apostas iniciais de Jorge Jesus saíram furadas e a primeira parte do Benfica foi medíocre. O técnico redimiu-se com as cinco substituições.
Árbitro
Bem anulado o golo de Nuno Tavares e só não se percebeu como é que Rui Costa não viu a falta óbvia de Lucas Veríssimo. Valeu-lhe o VAR.
Veja o resumo do jogo:
https://www.vsports.pt/embd/67980/m/7286/jn/7412274963e1d70cdda76f8615167f53?autostart=false