F. C. Porto ergue 22.ª Supertaça com nova vitória sobre o Benfica. Sérgio Oliveira e Díaz marcaram no triunfo dos azuis e brancos.
Corpo do artigo
Repetiu-se o resultado da final da Taça de Portugal e o F. C. Porto voltou a sair vitorioso de uma decisão com o Benfica. Agora com a Supertaça em jogo, os dragões mostraram-se outra vez mais fortes, num jogo competitivo, mas longe de ser espetacular. Contando com a época passada, esta foi a quarta vitória consecutiva azul e branca sobre as águias, algo que não sucedia desde a primeira e segunda épocas de José Mourinho como treinador dos azuis e brancos, entre 2002 e 2003.
13169845
Sérgio Conceição igualou esse registo e merece-o pela forma como se impôs neste duelo com Jorge Jesus. O que se viu do Benfica em Aveiro foram fogachos do talento que existe no plantel, mas o coletivo nunca funcionou. O F. C. Porto controlou bem a velocidade de Darwin, Rafa e Everton, anulou a habitual argúcia de Waldschmidt entre linhas, e foi sempre mais agressivo com e sem bola.
13169862
Contas feitas, as águias só criaram perigo pelo lateral Grimaldo, em três grandes remates, o primeiro logo a seguir a Sérgio Oliveira ter aberto o marcador, bem defendido por Marchesín, e os outros dois em livres diretos, o segundo dos quais devolvido pelo ferro, aos 88 minutos. O F. C. Porto apanhou aí um grande susto, mas valha a verdade que na altura já devia ter o assunto resolvido.
13170046
Puxando o filme atrás, a primeira parte foi bem menos interessante do que a segunda. Houve muitas paragens, uma série de faltas, protestos sem fim dos dois bancos e um penálti bem assinalado por Hugo Miguel a favor do F. C. Porto, por falta de Vlachodimos sobre Taremi. O lance chegou a ser anulado por fora de jogo, mas os videoárbitros de serviço desfizeram o equívoco: quando Corona lançou o iraniano, este estava 18 centímetros em jogo.
A ganhar, os dragões ficaram confortáveis para um segundo tempo em que o 2-0 esteve sempre mais perto de acontecer do que o 1-1, exceção feita ao já referido livre de Grimaldo ao poste. Antes disso, o F. C. Porto criou uma série de oportunidades para marcar, mas a falta de pontaria de Marega, alguma azelhice no último passe e um par de boas defesas de Vlachodimos mantiveram o resultado em aberto.
O ascendente da equipa de Conceição até nas substituições se refletiu. As entradas de Toni Martínez e Luis Díaz devolveram a rapidez ao ataque portista e, em cima dos 90 minutos, o colombiano acabou com todas as dúvidas.