O F. C. Porto formalizou, esta segunda-feira, o pedido de anulação do jogo com o Arouca (1-1) por entender que existiu "má conduta da arbitragem" no lance em que o ábitro voltou atrás na decisão de assinalar uma grande penalidade a favor dos dragões, sem ter tido acesso às imagens do videoárbitro.
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Após o apito final do encontro da quarta jornada, disputado no passado domingo, os responsáveis portistas apresentaram um protesto junto dos delegados da Liga e, agora, formalizaram essa mesma reclamação junto do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), cumprindo, assim, o prazo de três dias para o efeito, tal como consta nos regulamentos.
Os azuis e brancos entendem que o facto de o árbitro Miguel Nogueira ter decidido anular a grande penalidade que o próprio tinha assinalado por suposta falta sobre Mehdi Taremi, sem ver as imagens e após ter sido informado pelo VAR através de uma chamada de telemóvel, constitui uma "violação" às regras do jogo e ao protocolo do videoárbitro.
"O F. C. Porto apresentou um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca. Esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefónica e sem acesso às imagens do lance, do penálti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi. A ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do encontro", pode ler-se no comunicado emitido pelos portistas na noite de domingo.
Já esta segunda-feira, e após uma troca de acusações entre a FPF e o F. C. Porto sobre as causas que levaram ao "apagão" do VAR, que pode recordar aqui, a SAD portista avançou mesmo para o pedido formal de anulação do encontro junto do CJ da FPF.