Oito centenas de crianças e jovens frequentam o antigo campo azul e branco. Vinte e seis por cento da formação do clube é oriunda destas escolas de futebol.
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A semana é especial por envolver o clássico com o Benfica na Luz, aqui e ali fazem-se vaticínios do que poderá trazer de Lisboa a equipa de Vítor Bruno, mas o que mais salta à vista é o entusiasmo com que crianças e jovens se entregam no treino e procuram o melhor desempenho, nos pequenos recintos que se multiplicam no Constituição Parque, nome atual do mítico Campo da Constituição, no Porto, que chegou a ser a principal casa do clube.Há 16 anos em atividade, o Dragon Force tem 35 escolas, 33 no país e ainda em Fortaleza (Brasil) e Harare (Zimbabué). Frequentam a escola 800 atletas, dos três aos 17 anos, uma centena são meninas. Há 37 técnicos, com o recinto a receber diariamente praticantes das nove às 22 horas, sendo os últimos os sub-17, versão competitiva. Até aos oito anos, incluídos no programa “Little Dragons” o custo mensal é de 25 euros, que depois dessa idade duplica.
Para que tudo funcione bem é preciso grande articulação, dos treinadores aos departamentos transversais ao treino: nutrição, fisioterapia, psicologia e pedagogia. “Esse trabalho de bastidores acaba por ser o segredo para o sucesso do treino”, frisa, ao JN, Vítor Caldas, coordenador técnico desta Dragon Force. De momento 26% da formação do clube é oriunda do Dragon Force, desta e de outras escolas.