Espanha e Alemanha rejuvenescidas têm brilhado e prometem dar espetáculo.
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É um cliché, mas nem por isso deixa de ser a mais pura das verdades: o Espanha-Alemanha de hoje (17 horas) é uma final antecipada do Campeonato da Europa, ao colocar em confronto duas das seleções que mais têm deslumbrado no torneio.
Um dos principais favoritos vai ficar pelo caminho nos quartos de final - o vencedor ficará à espera de Portugal ou França -, mas, independentemente de quem passe, podemos dizer que está ganha a aposta dos selecionadores Julian Nagelsmann e Luis de la Fuente. Está a dar frutos a renovação feita em ambas as equipas, ancorada na presença de alguns jogadores experientes (Neuer, Kroos e Gundogan; Carvajal, Rodri e Morata) e no lançamento sem reservas de jovens talentos, casos de Musiala e Wirtz, na “Mannschaft”, e de Nico Williams e Yamal, na “La Roja”, este último de apenas 16 anos.
Os espanhóis atingiram os quartos de final após exibições consistentes e um percurso imaculado, sendo a única seleção só com vitórias. Quase se pode dizer o mesmo dos anfitriões alemães, que cederam apenas um empate, na fase de grupos, frente à surpreendente Suíça.
“A Alemanha é uma equipa fantástica, muito organizada e disciplina, com alguns dos melhores jogadores do Mundo. Mas vai apanhar um adversário semelhante, muito dedicado e organizado, difícil de bater e sedento de sucessos. Serão os detalhes a fazer a diferença”, afirmou o técnico dos espanhóis, Luis de la Fluente.
“É, sem dúvida, um dos jogos mais importantes da seleção. A preparação foi idêntica e estamos confiantes de que podemos fazer uma boa exibição. Vai ser um jogo difícil”, disse o selecionador alemão, Julian Nagelsmann.