Márcio Rodrigues, líder do Vilar de Perdizes, adversário do F. C. Porto na terceira eliminatória da Taça de Portugal, lamenta não poder receber os azuis e brancos. Equipa do campeonato de Portugal tem jogado em Chaves. Sorteio celebrado efusivamente pelos jogadores.
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"Começámos com um campo pelado e felizmente temos um campo sintético, mas não tem as medidas oficiais exigidas, não podemos jogar já o Campeonato de Portugal, por isso é impossível jogar o jogo da Taça em Vilar de Perdizes. Aí sim, seria a essência do futebol português, levar o F. C. Porto a uma aldeia raiana, à aldeia mais mística de Portugal, onde seriam recebidos pelo nosso místico padre Fontes", referiu Márcio Rodrigues, em declarações ao Canal 11.
O onze de Vilar de Perdizes, que discute o Campeonato de Portugal, jogou as receções ao Portosantense e Montalegre, naquela prova, bem como o Vasco da Gama, da Vidigueira, na Taça, no Complexo Desportivo Francisco Carvalho, em Chaves.
"Temos muito trabalho a fazer, arranjar primeiro onde jogar, porque nós não temos casa, andamos com a casa às costas. Que isto seja um alerta para quem tem responsabilidades, têm de dar-nos outro tipo de condições, porque por todo o trabalho que temos vindo a fazer, acho que merecemos", acentuou o dirigente, que preferia apanhar um grande mais à frente e a jogar fora.
Independentemente do local do embate, o responsável não escondeu a emoção de defrontar os dragões. Um sentimento partilhado pelos jogadores que difundiram um vídeo de reação ao sorteio.