“É mais difícil surpreender as seleções de topo”, diz selecionador de andebol
No terceiro Europeu ao leme da seleção portuguesa, que também já conduziu em dois Mundiais e na estreia em Jogos Olímpicos, Paulo Jorge Pereira continua a viver as fases finais com intensidade. Ao JN, o técnico afirma que a equipa está pronta para a luta.
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Com que metas parte para este Europeu?
Não sendo uma desculpa, estamos a reconfigurar o sistema defensivo devido às ausências forçadas de alguns jogadores, que abrem outras opções. Acredito que vamos atingir os nossos objetivos, que passam por passar ao “main round” e garantir uma vaga nos torneios pré-olímpicos. Se ficarmos nos 10 primeiros, a probabilidade de a conseguirmos é alta.
Mantém a ambição das últimas fases finais?
Quando se joga na seleção luta-se pelos objetivos com o máximo de compromisso e seriedade. Representar o nosso país dá-nos um extra de energia, que transportamos para o campo. Se estivermos todos nesse registo, podemos conseguir o que queremos. Depois, os resultados dependem de pormenores. Ganhar por um ou perder por um é como tocar o céu ou o inferno. Estamos obrigados a jogar com essa energia, mas depois há fatores que não controlamos.
As ausências de Iturriza, Fábio Magalhães ou André Gomes pesam?
Não pensamos nas ausências. É uma pena que não estejam disponíveis e continuarão a ser importantes na seleção, mas temos é de pensar em soluções.