Dragões procuram repetir a receita e ganhar de novo ao Bayer. Conceição fez reparo à gestão da SAD portista.
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Uma semana depois, novo embate entre Bayer Leverkusen e F. C. Porto, outra vez de cariz crucial para os dragões, que, tal como os alemães, só somaram três pontos noutras tantas jornadas disputadas até agora na liga milionária. À quarta, ganhar poderá lançar os "farmacêuticos" ou os dragões na corrida aos oitavos de final, num grupo liderado de forma surpreendente pelo Brugge e no qual o favorito Atlético de Madrid tem desiludido.
"É fundamental fazer um bom resultado e temos noção disso. A seguir vamos a Brugge e depois fechamos em casa com o Atlético. Este é um grupo à imagem do ano passado. Qualquer equipa se pode apurar e todos os jogos são muito competitivos. Vamos lutar até à exaustão para respeitar a história do F. C. Porto na competição mais importante do Mundo", afirmou Sérgio Conceição, ciente de que o Bayer melhorou animicamente com a entrada do novo treinador, o espanhol Xabi Alonso.
"Não acredito que se mude grande coisa em três dias. Talvez na vertente emocional. Conseguiram o resultado mais expressivo da época no sábado [4-0 ao Schalke] e isso gerou alguma euforia. Será um jogo muito difícil, mas também de muita esperança", referiu o técnico portista, admitindo que a equipa fica "fragilizada" com a ausência de Pepe, embora acredite na qualidade de quem vai substituir o capitão.
Sobre a pressão de ter de passar aos oitavos para corresponder às expectativas da SAD portista a nível financeiro, Conceição deixou um recado: "No último ano conquistámos três títulos e entrámos de forma direta na Champions. Temos evoluído e potenciado jogadores nesta prova, mas esse lado financeiro não me cabe a mim. Cabe a quem se ocupa disso trabalhar nesse sentido, o que me parece que não tem correspondido à evolução dos jogadores e ao sucesso desportivo".