Marítimo e Nacional empataram hoje, 1-1, no dérbi madeirense, que abriu a 26.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, marcado pelo equilíbrio entre as duas equipas.
Corpo do artigo
Com este desfecho, o Nacional subiu provisoriamente ao quinto lugar, com 35 pontos, enquanto o rival Marítimo manteve a sétima posição na tabela, com 32, apesar de ter terminado um ciclo de três vitórias consecutivas.
O Nacional marcou passo no objectivo europeu, enquanto o Marítimo perdeu uma soberana oportunidade de subir ao quinto lugar.
Na primeira parte o Marítimo dominou e desfrutou de várias oportunidades e chegou ao intervalo em vantagem, mas, na segunda, o Nacional foi mais esclarecido que o adversário, empatou o jogo e segurou bem a igualdade.
Desde cedo que os "verde-rubros" deram mostras de querer vencer o jogo e, mais balanceada no ataque, a equipa de Pedro Martins ameaçou por diversas vezes a baliza de Bracali.
Aos 12 minutos, Djalma concluiu um lance de ataque com um remate forte em que o guarda-redes do Nacional foi obrigado a aplicar-se.
Três minutos volvidos, em nova investida, o franco tunisino desmarcou bem o angolano Djalma e este surgiu isolado frente a Bracali, fazendo o golo para a sua equipa.
Em toada de contra ataque, o Nacional incomodou pouco a defesa contrária, mas, aos 22 minutos, Mateus obrigou Marcelo a uma defesa atenta.
Mais tarde, aos 32, Kléber cruzou na direita e Baba em boa posição desperdiçou o lance.
Na segunda parte o Nacional entrou melhor e logo no primeiro lance (47 minutos) Diego Barcellos empatou a partida, num lance confuso na área, em que o brasileiro aproveitou bem um ressalto para bater Marcelo.
O Marítimo não reagiu de imediato ao tento sofrido, numa altura em que a equipa pareceu ter quebrado física e animicamente.
Contudo, aos 53 minutos, Djalma tomou a inciativa de rematar a baliza adversária, mas Bracali fez a defesa da noite.
Aos 71, Kléber cruzou na esquerda e Djalma rematou ao lado.
Com o tempo a jogar a favor, o Nacional, tacitamente irrepreensível, foi segurando a igualdade, num altura em que o Marítimo, já sem capacidade de reacção tentou o tudo por tudo mas sem consegui-lo.