Empate Benfica-Mónaco: Kokçu assalta o cofre em jogo com final de loucos
Benfica garante empate (3-3), voa para os oitavos e saca mais 11 milhões de euros. Águia sofre para guardar vantagem do Principado.
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Um Benfica com altos e baixos, erros defensivos, mas com garra, luta e eficácia nos momentos cruciais, empatou com o Mónaco (3-3), cenário suficiente para garantir a passagem os oitavos de final e mais um cheque de 11 milhões de euros.
Em vantagem na eliminatória, os encarnados acentuaram a liderança com um golo de Akturkoglu. No entanto, pareciam perdidos no plano estratégico, hesitantes e sem definição clara do objetivo: pressionar o oponente ou gerir a vantagem. Viu-se uma equipa híbrida, sobretudo na primeira parte, com alguma vertigem, mas pouca ligação ofensiva. O Benfica permitiu que os monegascos virassem o jogo e empatassem a eliminatória. Os encarnados recearam pelo futuro, mas nunca se deixaram ultrapassar no duelo global que se transformou numa montanha russa com três golos na fase final. Sofreram, não apresentaram um futebol agradável e com sentido estético - Mónaco revelou mais perfume -, mas lutaram e selaram a eliminatória com raça e uma melhor segunda parte.
A equipa benfiquista ameaçou marcar, por Leandro Barreiro, mas depois apagou-se no meio da rede monegasca e da criatividade de Akliouche e Ben Seghir. Nesse período, valeu a coragem de Trubin para parar Embolo e Diatta. A formação de Lage sentia a pressão e qualidade do adversário, sofria na defesa, mas marcou na primeira oportunidade.
O Mónaco abanou, momentaneamente, com o tento. No entanto, Akliouche voltou a gerar o pânico. Embolo acertou no poste, mas Minamino foi letal.
Trubin entrou a salvar a equipa, mas já não se opôs a novo tiro de Ben Seghir que deu vantagem ao Mónaco e empatava a eliminatória.