Onze anos depois, a Espanha volta a vencer um título internacional de seleções, ao vencer a Croácia por (5-4) no sistema de desempate de grandes penalidades. Daniel Carvajal assinou o remate decisivo, depois de Unai Simón parar dois pontapés do oponente.
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Os 120 minutos da discussão foram insuficientes para encontrar um vencedor que só surgiu nas penalidades. Aí, só Laporte falhou pelos espanhóis, enquanto Majer e Petkovic viram o guarda-redes basco a parar os seus remates e voar para a história.
Croácia falha novamente um título de seleções, depois de ter sido medalha de prata e bronze nos mundiais de 2018 e 2022, respetivamente.
A Espanha entrou mais forte, pressionante e ameaçou os croatas logo na fase inicial. Primeiro Livakovic, keeper croata, soltou um remate inofensivo de Fabián Ruiz e depois Gavi fez a bola roçar o poste esquerdo, na sequência de uma situação de pressing.
O onze de Modric, homenageado pelos adeptos que gritaram o seu nome ao minuto dez, pedindo que permaneça na seleção, apesar dos seus 37 anos, reagiu num registo mais ponderado e na expetativa com recurso ao passe longo. Kramaric surgiu isolado, mas, no momento decisivo, Laporte impediu-o de fazer história com um corte providencial.
Os lançamentos no jogo aéreo para Perisic foram uma constante na forma de incomodar Unai Simón.
Numa segunda parte, que começou a um ritmo vivo e com muita luta a meio campo, a Espanha esteve mais perto da glória. Ansu Fati e Morata pareciam talhados para escrever o nome na história, mas primeiro Perisic substituiu Livakovic e depois o madrileno não acertou no alvo e discussão foi para prolongamento.
O desgaste físico foi evidente. O duelo tornou-se mais partido e com oportunidades nas duas balizas. Só que Nacho Fernández anulou Majer e Dani Olmo tremeu no momento de visar a baliza. Tudo se decidiu nas penalidades.