Herói cipriota que lutou contra o colonialismo britânico dá a cara pelo clube que vai estrear-se na Liga dos Campeões em 2025/26, onze anos após a fundação.
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A revolução que, nos últimos onze anos, fez do Pafos FC um dos melhores clubes de cipriotas e o atual campeão do país começou, pode dizer-se, ainda na primeira metade do século XX. Nessa altura, Chipre estava sob domínio britânico e prestes a lançar-se numa revolta com o propósito de se libertar dessas amarras colonialistas.
Evagoras Pallikarides, então com 15 anos, foi o detonador quando, em plena cerimónia de coroação da Rainha Isabel II, maltratou uma bandeira do Reino Unido. Fez-se poeta e morreu como um mártir, executado devido a denúncias duvidosas, quatro anos depois, já feito um herói e um símbolo de resistência. É ele, nascido e criado na cidade, que está no símbolo do Pafos FC, um dos três clubes que vão estrear-se na Liga dos Campeões, juntamente com o Bodo/Glimt e o Kairat Almaty.