
Francisco J. Marques voltou a criticar o trabalho de Jorge Sousa no clássico
JOSE COELHO / LUSA
Francisco J. Marques diz que o F. C. Porto devia ter mais quatro pontos do que o Sporting e mais oito do que o Benfica.
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Francisco J. Marques reiterou as críticas à arbitragem de Jorge Sousa no F. C. Porto-Benfica. No programa "Universo Porto da Bancada", defendeu ser "inaceitável" a não marcação de um penálti cometido por Luisão.
"Foi uma péssima arbitragem. No lance do Luisão há um movimento do corpo na direção da trajetória da bola e com o braço ele corta a bola. Em qualquer parte do Mundo é penálti. Estou pouco interessado se há intenção ou não há intenção. Não se julgam intenções, julgam-se atos", referiu o diretor de comunicação do F. C. Porto.
Francisco J. Marques criticou ainda o videoárbitro.
"Entre o lance e o momento em que Jorge Sousa retoma o jogo passaram-se 20 e poucos segundos. Como é possível uma análise competente por parte do videoárbitro nesse espaço de tempo? E há uma desresponsabilização dupla: "O VAR não se pronuncia e o árbitro não vai ver o lance à televisão", defendeu.
Sobre o fora-de-jogo mal assinalado a Aboubakar, Francisco J. Marques foi mais cáustico.
"É inadmissível e tem que ter consequências. Um erro destes não pode passar como se não tivesse acontecido. O Aboubakar está em jogo 2,06 metros. É um erro grave demais, é uma vergonha. É preciso perceber porque é que isto acontece. Este género de incompetência tem que ter consequências. O F. C. Porto marcou um golo legal e Jorge Sousa apitou antes do tempo, impedindo o recurso ao videoárbitro. Não tenho memória de um erro tão grave", acusou.
Neste sentido, o diretor de comunicação do F. C. Porto estendeu as críticas ao jogo Aves-F. C. Porto para dizer que a classificação está adulterada. "No espaço de cinco dias foram quatro pontos retirados ao F. C. Porto por erros de arbitragem. Nesta altura, o F. C. Porto devia ter mais quatro pontos do que o Sporting e oito sobre o Benfica e isto foi adulterado. Esta classificação é uma mentira", considerou Francisco J. Marques.
