Golo aos 90+8 dá vitória muito sofrida aos arsenalistas, que seguem na perseguição ao líder. Pacenses não mereciam.
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Primeiro que tudo: um jogaço! Ganhou o Braga, podia ter sido o Paços de Ferreira. O inferno para a equipa da casa; todo o contrário para os braguistas, agora galvanizados na luta pelo título por um golo de Banza, caído do céu quase, quando o empate parecia tão certo quanto ajustado, tendo em conta mais de 100 minutos sem ninguém se superiorizar por aí além e com os dois guarda-redes em grande plano.
O primeiro remate do Braga foi depois da meia-hora e isso diz quase tudo. O Paços, que queria capitalizar a primeira vitória, foi melhor até aí e só não foi mais feliz porque Alexandre Guedes viu Matheus negar-lhe um golo antológico. Depois, Iuri Medeiros também colocou Marafona à prova, no início de um duelo particular que o guarda-redes pacense ganhou por goleada.
O Braga acabou a primeira parte por cima, voltou a contar com Matheus logo após o reatamento e colocou-se em vantagem aos 58": marcou Vitinha, mas o golo foi de Abel Ruiz. Só que a equipa de Artur Jorge nunca foi fiável defensivamente e o 1-1 prova isso, com Holsgrove e Gaitán a combinarem à vontadinha perto da área. O empate atarantou o Braga, que, ainda por cima, piorou com as substituições, mas uma bola perdida, aos 90+8, caiu nos pés certos: o resto foi Banza a passar de despercebido a arma-secreta e celebrações eufóricas que não enganam ninguém: em Braga, acredita-se no título.