O Estados Unidos da América foram eliminados, nos oitavos de final do Mundial, após perderem com a Suécia nas grandes penalidades (0-0, 5-4). No penálti decisivo, foi preciso recorrer à tecnologia para o golo ser validado por uma questão de milímetros.
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Claramente favoritos, apesar das exibições menos conseguidas na fase de grupos - nomeadamente contra Portugal -, os EUA entraram dominantes da partida, conseguindo criar a maioria das ocasiões de perigo do primeiro tempo e condicionando o jogo ofensivo das suecas. Apesar do domínio norte-americano, a primeira metade foi pouco dinâmica.
Após o descanso, a Suécia voltou com outra mentalidade e conseguiu equilibrar a partida. O maior atrevimento permitiu às suecas chegar à ára adversária com outra facilidade e o jogo beneficiou dessa postura mais ofensiva, que resultou numa divisão mais equilibrada da posse de bola.
Findado o tempo regulamentar, que não trouxe golos à partida, chegou a hora do prolongamento, onde os EUA voltaram à carga e impuseram a maior qualidade técnica ao adversário, embora a bola tenha teimado em não entrar na baliza, o que levou aos penáltis.
Aí, é onde esta história ganha contornos quase mágicos. Após seis grandes penalidades, a norte-americana O'Hara não conseguiu marcar e a sueca Hurtig não perdoou, rematando para aquele que seria o golo que deixou os EUA de fora do pódio, pela primeira vez na história.
Inicialmente ficou a dúvida se a bola teria ultrapassado totalmente a linha de golo, mas com recurso à tecnologia foi possível perceber que o esférico realmente entrou, embora por uma questão de poucos milímetros.
No final, a alegria radiante das jogadoras da Suécia contrastava com a desilusão da equipa dos EUA, sendo vísivel que as atletas estavam cientes de que ficarão ligadas a uma das páginas mais negras do futebol feminino norte-americano.