Stephen Eustaquio, médio do F. C. Porto, perspetivou a participação no Mundial de Clubes, falou da nova função na equipa e deixou uma avaliação aos primeiros meses ao serviço de Martin Anselmi. "É um treinador que gosta muito de ter a bola e nos dá ferramentas para que a tenhamos mais tempo", atirou.
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O F. C. Porto está em modo preparação para o Mundial de Clubes, que vai decorrer nos Estados Unidos, e já realizou um de dois jogos de preparação, tendo vencido pela margem mínima (1-0) os marroquinos do AC Wydad.
Nesse sentido, Stephen Eustaquio, médio dos azuis e brancos, concedeu uma entrevista ao DAZN, na qual faz uma antevisão da prestação na prova.
"Acho que é uma competição diferente, parecida com o Mundial, o Europeu e a Copa América por ser tão internacional. Mas agora, pelo facto de conseguirmos representar o nosso clube, acho que vai ser uma aventura. A equipa está motivada, penso que vai ser um torneio único e estamos muito felizes de o podermos disputar. É uma oportunidade perfeita para elevar o nome do F. C. Porto o mais alto possível", começou por dizer, antes de analisar os jogos que terão pela frente e aquele que poderá ser o adversário mais complicado.
"Vou ser sincero, acho que é o Al Ahly, até pelo desconhecimento que temos da equipa, mas não queremos desrespeitar como é óbvio. Já muita gente me disse que é uma equipa muito boa, forte fisicamente, que gosta de correr. Todos os jogos são difíceis, o Palmeiras também é um adversário muito difícil, o Inter Miami também tem as suas qualidades. Por isso acho que vão ser jogos bastante disputados e que é um grupo equilibrado", referiu, afirmando que anseia defrontar o conjunto orientado por Abel Ferreira.
"O jogo que mais quero jogar é contra o Palmeiras. Não há nenhum jogador específico com quem queira trocar a camisola, mas acho que jogar contra uma equipa brasileira e do nível do Palmeiras vai ser muito bom", atirou.
O internacional canadiano falou também da experiência com Martín Anselmi e os objetivos da comitiva azul e branca para o Mundial de Clubes.
"Tem sido muito bom trabalhar com o mister. Estamos a falar de um treinador que entrou a meio da época, é sempre complicado porque ele tinha que apresentar resultados durante a competição, o que nunca é fácil. Estamos a preparar-nos bem para o Mundial de Clubes e a melhorar. É um treinador muito positivo também, que nos ajuda imenso e temos tido prazer em trabalhar com ele. É um treinador que gosta muito de ter a bola e nos dá ferramentas para que a tenhamos mais tempo e nunca percamos o olhar da baliza adversária. O meu objetivo, da equipa e do mister é apresentarmos a melhor qualidade de jogo possível neste Mundial de Clubes e também equilibrar isso com as vitórias, porque sem ganhar nunca vamos conseguir ir longe", observou, concluindo com uma avaliação às novas funções que desempenha no plantel.
"Esta polivalência dá-me outras qualidades que pensava que não tinha. Nunca pensei jogar a central, mas estou a tentar fazê-lo da melhor forma para ajudar a equipa e o mister também. Quando ele precisa que jogue a médio, acabo por também o fazer. Consigo também pisar às vezes a área contrária, o que também é muito bom. Acabo por fazer um bocado de tudo, mas nunca deixando de ser o Eustáquio que sempre mostrei ser."