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Força Portugal. Esta era a mensagem de todos os portugueses para a nossa seleção, o que significava força seleção, Portugal precisa de futebol e da sua vitória. Precisávamos de vencer para orgulho de todos nós e, de um modo especial, para os nossos emigrantes. E foi bonito ver Portugal de lés a lés emocionar-se a festejar um êxito tão merecido como inédito.
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Os políticos uniram-se pela força do futebol e pelo conjunto daquela equipa, onde todos foram um só e sentiram orgulho no triunfo de Portugal no Europeu de FUTEBOL. E numa coisa foram iguais: esqueceram-se dos clubes que, de há muitos anos até esta vitória, fazem a formação de atletas que proporcionam êxitos internacionais. Mas porque o Estado nos vê como clientes para pagar milhões em impostos e cria brigadas especiais do Fisco para "acompanhar" os clubes, não nos admira esse esquecimento. Se até no tempo de António Guterres, o seu Governo, em conjunto com a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Profissional de Clubes, resolveu o grave problema financeiro dos clubes através do totonegócio e esse acordo foi inviabilizado por muitos políticos ainda no ativo, como esperar agora reconhecimento?
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Parabéns, sim, ao doutor Fernando Gomes, presidente da Federação, que na hora própria substituiu Paulo Bento por um grande treinador e um homem excecional, Fernando Santos, e lhe deu condições de trabalho e constante e total apoio. Felicitações ao Fernando Santos, que sempre acreditou na vitória e mostrou ser um autêntico campeão, que começou no F. C. Porto a saber conviver com a ambição e as vitórias. Parabéns aos jogadores, os verdadeiros campeões. Formaram não um grupo, mas uma verdadeira equipa. E penso que no momento em que alguns "catedráticos" das televisões anteviam desgraças, o gesto de Cristiano Ronaldo a enviar um microfone para um lago significou um grito de revolta que serviu para pôr muita gente calada e a engolir sapos. Foi um momento de ainda maior união. E parabéns aos emigrantes pelo exemplo de amor à pátria, transmitido pelo apoio que deram à seleção.
P.S.: Os políticos e os agentes do Fisco já pensaram que se não fosse o futebol, a grande maioria das nossas crianças e dos nossos jovens não saberiam cantar o hino nacional?
PRESIDENTE DO F.C. PORTO