O F. C. Porto ainda se colocou em vantagem no terreno do Manchester City, mas acabou por perder o jogo da primeira jornada da Liga dos Campeões, por 3-1. Os dragões têm razões de queixa da equipa de arbitragem.
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Onze anos e meio (e seis jogos) depois, o F. C. Porto voltou a marcar em solo inglês e esse remate certeiro, obra-prima assinada por Luis Díaz, colocou a equipa de Sérgio Conceição na frente do marcador.
Tudo começa numa perda de bola de Rúben Dias. Uribe recuperou o esférico e cedeu-o ao compatriota Luis Díaz, que progrediu com ela por vários metros e ultrapassando diversos adversários, até rematar cruzado de pé direito para o fundo das redes. Mariano González, em 2009, nos quartos de final da Liga dos Campeões, tinha sido o último portista a marcar em Inglaterra, igualmente em Manchester, mas frente ao United (2-2).
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Quebrado esse enguiço, o F. C. Porto ficou mais perto de poder conseguir matar o borrego inglês, vencendo pela primeira vez um jogo oficial naquele país. A ilusão durou apenas seis minutos, uma vez que aos 20m, a equipa de arbitragem começou a mostrar a faceta mais "caseirinha", marcando um penálti contra os dragões.
Parece consensual que Pepe fez falta sobre Sterling, mas no momento imediatamente anterior, também na área portista, Gundogan pisou Marchesín. As imagens são esclarecedoras, mas nem o árbitro letão, Andris Treimanis, nem o VAR holandês, Jochem Kamphuis, reverteram a decisão inicial. Na linha de onze metros, Aguero disparou forte e empatou a partida, apesar de Marchesín ter adivinhado o lado e tocado na bola.
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Daí até ao intervalo, o F. C. Porto teve duas boas oportunidades para chegar-se novamente à frente do marcador e numa delas, com a baliza aberta, Uribe atirou por cima.
De qualquer forma, num sistema diferente do habitual, em 3x4x3, o F. C. Porto deixou uma boa imagem nos primeiros 45 minutos. Sarr e Fábio Vieira foram as grandes novidades no onze. O central fez a estreia oficial com a camisola dos azuis e brancos, enquanto o médio criativo jogou pela primeira vez na Liga dos Campeões.
No segundo tempo, o Manchester City arrancou mais dominador e Gundongan só não deixou o City em vantagem, porque Marchesín fez uma excelente defesa. Pouco depois, Díaz saiu com dificuldades físicas e entrou Manafá para o seu lugar.
Pior foi o que se seguiu. Novamente de bola parada, agora na marcação de um livre direto em zona frontal, Gundogan atirou sem espinhas para o fundo das redes portistas.
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Foi um golo que abalou os dragões e, nem 10 minutos depois, o City aplicou a machadada final, por Ferran Torres, espanhol que ganhou a Manafá, triangulou com um colega, passou por Pepe e rematou colocado para o 3-1.
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No outro jogo do grupo, o Olympiacos, de Pedro Martins, recebeu e venceu o Marselha de André Villas-Boas, por 1-0. O golo, nos descontos, foi apontado por Hassan, antigo avançado do S. C. Braga.