No primeiro jogo de uma final inédita em hóquei em patins e disputada à melhor de cinco, levou a melhor o F. C. Porto sobre o Óquei de Barcelos, por 4-3, que tem a oportunidade de responder à altura, com a Catedral a receber o segundo desafio na próxima quarta-feira.
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A partida começou com uma intensidade acima da média e com um ambiente no Dragão Arena digno de final, sendo que foi a equipa da casa a abrir o marcador, com o habitual goleador Carlo Di Benedetto a contornar o guardião Conti Acevedo após entrega da defesa minhota. A resposta surgiu logo depois, através de Pol Manrubia a aproveitar mais um erro defensivo no encontro para o um igual.
Os dragões foram-se galvanizando com o forte apoio dos adeptos e voltaram à vantagem no placar, desta feita com um remate de primeira de Telmo Pinto. Rui Neto, técnico dos campeões europeus, pediu a primeira paragem técnica e, logo de seguida, Danilo Rampulla empatou tudo antes da ida aos balneários.
A abrir a segunda metade, os barcelenses defendiam com um bloco baixo e exploravam o contra-ataque, enquanto os portistas organizavam com mais calma o ataque, com Telmo Pinto a meter uma velocidade acima para bisar no encontro.
O Óquei viu-se obrigado a arriscar e seguiu a toada de golo e resposta, finalmente com o melhor marcador do campeonato, Miguel Rocha, a abrir a conta pessoal.
Apesar do equilíbrio, os caseiros insistiam em estar por cima e Rafa apontou o 4-3 final, após passe do argentino Mena.