No Grande Prémio de Portugal, Miguel Oliveira tenta superar o nono lugar do Mundial da época passada.
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Duas semanas depois de Fabio Quartararo (Yamaha) ter garantido o título em Misano, as altas velocidades do Mundial de motociclismo estão de regresso ao Autódromo Internacional do Algarve para um Grande Prémio que reúne vários ingredientes de luxo.
No asfalto onde no ano passado fez magia e conquistou, de ponta a ponta, a versão 2020 do GP de Portugal, Miguel Oliveira terá, uma vez mais, a oportunidade de somar pontos preciosos para melhorar a história. Com 16 provas disputadas, o Falcão da KTM chega à penúltima prova do ano na 10.ª posição, fruto dos 92 pontos que já arrecadou e, matematicamente, ainda pode alcançar o sexto lugar, que atualmente é ocupado por Marc Márquez (Honda). O piloto espanhol, seis vezes campeão do mundo, tem 142, mas vai falhar a corrida algarvia devido a lesão.
Com 50 pontos ainda em disputa, o piloto natural de Almada está a 14 do nono posto (lugar que alcançou na época passada e melhor de sempre de um português) e que atualmente é ocupado por Maverick Viñales (Aprilia). Já o espanhol Aleix Espargaró, também da Aprilia, é oitavo, a 21 pontos do português. E, neste momento, tudo é possível para Miguel Oliveira, que tem especial gosto pela parte final da época.
Basta olhar para o histórico: em 2015, ainda em Moto3, conseguiu dois segundos lugares e três vitórias nas últimas cinco corridas ; em 2017 venceu as últimas três provas do Mundial de Moto2; em 2018, ainda em Moto2, conquistou um segundo lugar e uma vitória nas duas últimas provas; e o ano passado, já na classe rainha, fechou a época com o triunfo no Algarve.
Além da luta individual de Oliveira, o GP do Algarve poderá ser decisivo em mais duas batalhas: o título de equipas e de construtores. Depois de ter conquistado a principal coroa, Quartararo quer, agora, ajudar a Monster Energy Yamaha, que chega ao Algarve com 13 pontos de avanço em relação à Ducati Lenovo, a vencer o título de equipas. Já no Mundial de Construtores é a Ducati que leva vantagem, com mais 12 pontos que a Yamaha.