Clubes têm de recorrer a segurança privada que fica muito mais cara. A. F. Porto procura resolver o problema.
Corpo do artigo
Nos últimos tempos, alguns jogos dos campeonatos distritais da Associação de Futebol do Porto têm sido realizados com muito sacrifício. Nem sempre a polícia envia efetivos para os recintos desportivos e os clubes são obrigados a reagendar jogos ou a contratar segurança privada que pode fazer triplicar os custos, tendo em conta que um contingente policial fica, em média, por 130 euros. Perante este cenário, as receitas não cobrem as despesas o que faz aumentar as dificuldades de uma grande parte dos clubes, pois sem a presença de polícias ou de agentes de segurança os jogos não se podem realizar.
António José Santos, presidente do Cristelo, da 1.ª Divisão distrital, recorda o procedimento que teve de adotar para a receção ao Refojos. “Foi realizado com segurança privada. Este ano só tive de contratar três elementos, mas na época passada chegaram a ser cinco. É uma despesa muito grande. Acabo por fazer o jogo em casa e ter prejuízo”, destaca.
O mesmo cenário foi vivenciado por Carlos Rocha, presidente do Pasteleira, na receção ao Foz, no dérbi da Série 1 da Divisão de Elite. “Havia falta de polícias, porque diziam que estava a decorrer um evento em Serralves”, conta, acrescentando que o jogo acabou por decorrer com o controlo a ser realizado por uma equipa de seguranças privados: “Se houver mais casos, já disse que adio os jogos. Está fora de questão gastar 360 euros, mais 365 euros da taxa do jogo. São 700 e poucos euros por um jogo, sendo que apenas conseguimos fazer 210 euros de bilheteira”, explica. sem luz artificial.