Ventura, Samir, André Pinto, Castro, Sérgio Oliveira, Ukra e Diogo Viana. Todos passaram pela cantera portista e todos estão na calha para o estágio na Alemanha. A formação reconquista importância com André Villas-Boas, mas à custa das férias dos mundialistas.
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É muito provável que a cantera do F. C. Porto aumente substancialmente a sua representação no plantel. A lista oficial ainda não é conhecida, mas na calha, para a pré-temporada, estão sete jogadores que passaram pelas camadas jovens azuis e brancas.
Entre eles há, porém, um nome que deve ser riscado já esta semana, pois tem o Europeu sub-19 à porta. O futebolista em causa é Sérgio Oliveira, já pré-convocado pelo seleccionador Ilídio Vale. O Campeonato da Europa, a iniciar a 18 de Julho, é precedido por um estágio em Lisboa e o mais lógico será ver o médio integrado na preparação da equipa das quinas.
Entretanto, nos planos de André Villas-Boas para a baliza, Ventura é uma opção a ter em conta, o mesmo podendo suceder com o norte-americano Samir, que fez parte do plantel júnior, mas só alinhou na Liga Intercalar. Nuno rescindiu e Beto vai gozar férias após o Mundial. Por isso, há vagas a preencher, cabendo aqui ressalvar que o F. C. Porto está no mercado à procura de um terceiro guarda-redes.
À boleia também das ausências dos mundialistas Bruno Alves e Raul Meireles, que até podem deixar o clube em definitivo, o central André Pinto e o médio Castro são outros dos atletas com passado no Dragão e à bica de integrarem os trabalhos no Olival, a partir de sexta-feira.
No ataque, Ukra e Diogo Viana são dois nomes garantidos para a viagem até Marienfeld, entre 9 e 17 de Julho. A boa época realizada no Olhanense e a lesão de Mariano cedo conduziram à aposta em Ukra. Quanto a Diogo Viana, regressado após uma temporada a rodar no Venlo, da Holanda, trata-se de uma escolha recente. Junta-se a Ukra, Rodríguez e Hulk no naipe dos alas disponíveis, retirando-se daqui que Varela tem a recuperação mais atrasada.
Feitas as contas, o reinado de Villas-Boas, prestes a iniciar, pode ficar associado ao regresso às bases. Ou seja, a um novo olhar para o sector da formação.