A Federação Britânica de Atletismo propõe que os recordes mundiais, que, segundo, ela já não são credíveis, sejam apagados dos registos.
Corpo do artigo
"A integridade do atletismo foi desafiada como nunca antes em 2015. Os atletas limpos e os adeptos do desporto foram deixados mal. Acreditar no desporto atingiu o ponto mais baixo em décadas", disse o presidente da UKA, Ed Warner, ao publicitar "Um Manifesto para um Desporto Limpo".
Para o responsável é preciso estar preparado para fazer tudo o que é necessário para devolver a credibilidade à modalidade: "maior transparência, sanções mais duras, suspensões mais longas, e até pôr a zero o contador dos recordes mundiais para iniciar uma nova".
Em 2015 a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) esteve envolvida em vários escândalos de doping e a Rússia foi suspensa face ao envolvimento de altos responsáveis para encobrirem casos de dopagem.
O Quénia também esteve no centro de polémica e na quinta-feira é esperado um novo relatório da Agência Mundial Antidopagem (AMA), que poderá trazer novas situações a público.
No seu manifesto, a Federação Inglesa sugere também à AMA regras mais apertadas nas substâncias e um registo público de todos os testes e um passaporte biológico válido para todos os atletas nos Mundiais".
"A UKA acredita que chegou a altura de reformas radicais, isto se quisermos devolver a confiança no desporto", adiantou o presidente da Federação britânica.