A Volta a Portugal em bicicleta continua agendada para os dias 29 de julho a 11 de agosto e Delmiro Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, não vê "nenhuma razão" para alterar as datas.
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Segundo Delmino Pereira, este "evento âncora do ciclismo nacional mantém-se na data prevista", mas o "ajustamento internacional", ditado esta quinta-feira pela União Ciclista Internacional (UCI), e "o evoluir da pandemia" de covid-19 podem levar a organização, a Podium, e a federação a acordar "as medidas adequadas".
"O mais importante, neste momento, é assegurar a sua realização. É fundamental para a sobrevivência do ciclismo profissional e toda a estrutura que temos em Portugal", ressalvou.
A UCI decidiu prolongar a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 1 de julho e para provas WorldTour até 1 de agosto, o que adiou também a Volta a França (29 de agosto a 20 de setembro) e a Volta a Itália e Volta a Espanha, para depois dos Mundiais de estrada, de 20 a 27 de setembro, na Suíça.
"O ciclismo precisa de eventos âncora, que atribuem muito retorno publicitário, e isto é corresponder a essa necessidade. Também é uma atitude com alguma prudência, na perspetiva de que nessa altura as coisas estejam minimamente controladas e seja possível organizar os eventos. É um sinal de esperança, de prudência, e o corresponder às expectativas do ciclismo profissional", acrescentou.
Os Nacionais de estrada passam a decorrer em 22 e 23 de agosto para todos os países, incluindo Portugal, que tinha estas provas marcadas para de 19 a 21 de junho, em Paredes.