<p>O director clínico do hospital militar de Budapeste, onde se encontra internado Felipe Massa, indicou hoje, domingo, que o piloto brasileiro de Fórmula 1 será mantido em coma induzido até segunda-feira, mas será acordado periodicamente.</p>
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Questionado sobre se o piloto ainda corre risco de vida, Peter Bazso, director clínico do hospital AEK, respondeu: "Sim, evidentemente".
Precisou que os médicos conseguiram "remover os ossos partidos e estabilizar a área", o que era necessário porque Felipe Massa chegou "com uma fractura de crânio aberta e uma contusão".
"De momento temos de ultrapassar esta situação de risco de vida", observou o clínico, adiantando que os exames apresentaram "os resultados esperados depois de uma intervenção deste tipo".
O acidente ocorreu durante as qualificações para o Grande Prémio da Hungria, quando a parte de trás da suspensão do carro do seu compatriota Rubens Barrichello, que seguia à frente, se soltou e embateu violentamente no lado esquerdo do capacete de Felipe Massa.
O piloto perdeu a consciência e o seu monolugar chocou com uma barreira de protecção de pneus a uma velocidade estimada de 190 quilómetros por hora.
Massa ficou algum tempo no carro e foi assistido no local antes de ser levado para o centro médico do circuito. Seguidamente, foi transferido de helicóptero, com um colar cervical posto, para o hospital militar de Budapeste, onde foi submetido a intervenção cirúrgica.
Os pais e a mulher de Felipe Massa, que está grávida do primeiro filho, chegaram hoje ao hospital, provenientes do Brasil.
À partida do aeroporto de São Paulo, o pai do piloto, Luiz António, afirmou sábado à televisão APTN afirmou ser "muito duro" para a família receber as informações por telefone, enquanto a mulher pediu ao povo brasileiro que rezasse pelo piloto.