Fénix levanta voo e atira o leão ao tapete

Que início incrível da temporada 2024/25. O F. C. Porto conquistou a 24.ª Supertaça do respetivo palmarés, ao vencer o Sporting, por 4-3, depois de uma reviravolta absolutamente épica. O campeão nacional esteve a vencer por três golos de diferença, mas tremeu como varas verdes, foi ao tapete no prolongamento e Vítor Bruno estreou-se como treinador principal a levantar o troféu ao serviço de um dragão que renasceu das cinzas.

Ruben Amorim surpreendeu ao apostar num leão desenhado em 4x4x2, mas com muitas variações táticas e aproveitou a pressão alta do 4x2x3x1 azul e branco para abrir uma vantagem poucas vezes vista em clássicos. O Sporting explorou as costas dos laterais portistas e já depois de Gonçalo Inácio ter aberto o marcador (6 minutos) após um pontapé de canto, Pedro Gonçalves assinou o segundo, concluindo uma grande jogada de Gyokeres. O ponta de lança falharia, de forma incrível, o terceiro, mas, aos 24m, assinou mais uma assistência, desta vez para um remate acrobático do estreante Geovany Quenda para o 3-0. Tudo decidido? Nem por isso. Os dois principais reforços do Sporting para a nova época acabariam por ter uma palavra a dizer.

Ainda na primeira parte, e já depois de ter falhado vários passes na saída de bola, Debast falhou um corte e ofereceu o golo a Galeno. O jogo até parecia relançado, mas os adeptos do Sporting não pareceram incomodados: lançaram fogo de artíficio nas bancadas, a partida chegou a estar interrompida e o momento de “festa” foi absolutamente precoce.

Vítor Bruno corrigiu o posicionamento portista para a segunda parte e, em cima da hora de jogo, fez duas substituições absolutamente cirúrgicas. Lançou Eustaquio e Iván Jaime, com o F. C. Porto a reduzir para 3-2 no minuto seguinte, com Nico González a não perdoar o corte falhado de Debast. As bancadas portistas vibraram e, aos 66 minutos, explodiram de alegria. Eustaquio aproveitou a cerimónia de defesa leonina, rompeu na área e serviu Galeno para o empate.

Mãozinha de Kovacevic