Antigo selecionador nacional tem vindo a alterar alguns costumes dos polacos e impõe cada vez mais medidas, mas nem todas têm sido bem recebidas pelos polacos, que falam em regime militar.
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O jogo de estreia de Fernando Santos ao leme da seleção polaca é só amanhã, mas fora do relvado já vai dando que falar quanto baste. Depois de ter reduzido o tempo dedicado aos media, na sequência de uma entrevista polémica do guarda-redes Skorupski onde fala abertamente das divergências entre federação e jogadores no mundial passado, o técnico português tem vindo a implementar novas regras.
Uma delas passa por tempo limitado que os jogadores têm para passar com as respetivas famílias. São agora 75 minutos que os atletas têm para privar com os seus e têm de o fazer no hotel, algo que era inédito até à chegada do engenheiro.
Outras passam por velhos hábitos de Fernando Santos recorrentes ao longo de uma já vasta carreira. Os jogadores devem jantar todos juntos na mesma mesa, devem evitar o uso do telemóvel e passarão a saber do onze inicial apenas uma hora e meia antes do jogo, em comparação com o dia de antecedência que tinham previamente.
A imprensa polaca fala num sistema idêntico a um "regime militar" e remonta aos tempos de Adam Nowalka (2013-2018) para estabelecer um paralelismo, resta saber se com o engenheiro a Polónia consegue resultados.