Fernando Santos e a derrota: "É uma chamada à razão. Temos de ser iguais ao que fomos"
O selecionador nacional considerou que a derrota diante da Coreia do Sul serviu para "chamar à razão" a equipa das quinas e que o segundo golo da equipa de Paulo Bento "não podia acontecer". "Os jogadores estavam avisados".
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"É uma desilusão. Fizemos coisas boas, mas depois alternámos com o menos bom. Mas pode ser um alerta", começou por dizer Fernando Santos, vincando que a equipa perdeu "intensidade" nos duelos.
"A Coreia do Sul começou a ganhar mais duelos. A segunda parte foi muito de altos e baixos. Portugal fez coisas boas em termos de organização da posse, organização para responder ao que o adversário fazia. Na primeira parte fizemos isso bem. Uma coisa ou outra coisa não fizemos tão bem. Depois a circulação foi mais lenta. Tinha dito que sempre explorávamos a profundidade criávamos problemas. Jogar curto não, caíam muito em cima. Na segunda parte não conseguimos fazer isso. A responsabilidade é minha", começou por dizer Fernando Santos, vincando que o segundo golo da Coreia do Sul "não podia acontecer".
"Os jogadores estão avisados que não pode acontecer. Tínhamos de sair a dois. Se calhar foi a ansiedade de fazer golo, pôr a bola mais rápida... Temos de ver com os jogadores. Por um lado, a moral estava em alta, vai abanar um bocadinho, mas pode chamar à razão. É uma chamada à razão, que temos de ser iguais ao que fomos e ao que fomos na primeira parte. Não podemos abrandar porque qualquer adversário é perigoso neste Mundial", concluiu.