Durante um mês, 24 seleções competem na Costa do Marfim pela Taça das Nações Africanas. No futebol europeu, os principais clubes torcem pelo regresso rápido dos jogadores
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Terminado o jogo do Liverpool com o Newcastle, no dia de Ano Novo, o treinador Jurgen Klopp não podia ter sido mais claro sobre a presença do avançado Salah na CAN. “Se dissesse que lhe desejei sorte estaria a mentir. Para mim, o ideal seria que fosse eliminado logo na primeira fase”, afirmou o técnico alemão dos “reds”, numa declaração que espelha o incómodo com que dezenas de clubes europeus, incluindo alguns portugueses, encaram a competição que este sábado começa a ser disputada na Costa do Marfim.
Ao longo do próximo mês, 410 jogadores de equipas europeias estarão ao serviço das respetivas seleções, na luta pela conquista da 34.ª edição da Taça das Nações Africanas, uma prova que o Senegal ganhou em 2022, numa final com o Egito decidida nos penáltis. A seleção egípcia é uma das candidatas a chegar longe, sob o comando de Rui Vitória, um dos três treinadores portugueses em prova (os outros são José Peseiro, ao leme da Nigéria, e Pedro Gonçalves, selecionador de Angola). Com Mohammed Salah como principal estrela, Vitória já sabe que, à distância, não irá contar com o apoio de Klopp...