FIFA diz-se "inclusiva" e reage às críticas com a campanha "Não à discriminação"
Os capitães das seleções vão poder usar uma braçadeira alusiva à iniciativa durante o torneio.
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A FIFA comunicou, esta segunda-feira, que adiantará a campanha "Não à discriminação" que tinha prevista a partir dos quartos de final do Mundial2022, a fim de permitir que os 32 capitães das seleções possam usar essa braçadeira durante todo torneio.
O organismo máximo do futebol mundial antecipou a sua intenção, explicando que a mesma está em consonância com os regulamentos de equipamentos da FIFA, que estipulam que cada capitão usará a braçadeira por si homologada.
"A FIFA é uma organização inclusiva, que pretende colocar o futebol ao serviço da sociedade, apoiando as boas e legítimas causas, mas tal deve ser feito em sintonia com as regras da competição, que todos conhecem", justificou o organismo.
Esta decisão surge depois da polémica a envolver várias federações europeias, que se uniram no sentido de utilizar uma braçadeira com a inscrição "One Love" (um amor), em alusão à igualdade, mas que a FIFA avisou não ser possível. As sete federações acabaram por renunciar ao seu uso, face à ameaça de procedimentos disciplinares no decorrer do Mundial 2022.
"A FIFA foi muito clara, irá impor sanções desportivas se os capitães usarem as braçadeiras em campo. Como federações nacionais, não podemos pedir aos nossos jogadores que arrisquem sanções desportivas, incluindo cartões amarelos", indicaram as sete federações, num comunicado conjunto.