O antigo voleibolista Filipe Vitó aprendeu o significado da expressão "morrer na praia" da pior forma: aconteceu em 1996, em Espinho, na qualificação para os Jogos Olímpicos.
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"Ganhámos à Venezuela e ao Canadá, mas, como a Bulgária também tinha duas vitórias, o jogo com eles foi decisivo: quem ganhasse ia aos Jogos. Ganharam eles", lamenta. Mas não se perdeu tudo. "Foi uma fase marcante na minha carreira", garante, com a camisola que lhe ficou daquele tempo.
Entre as 160 internacionalizações seniores, o sócio-gerente de uma loja de comércio a retalho e atual treinador-adjunto do Sporting de Espinho escreveu também uma história feliz (e rica) nos clubes por onde foi passando: 26 títulos, entre campeonatos, Taças de Portugal e Supertaças. E um momento que valeu como um troféu: "1991, no Sporting, quando concretizei o meu sonho de ser profissional de voleibol. Foi a partir daí que o voleibol passou a estar em primeiro lugar. Felizmente, foi assim até ao final da minha carreira."
E que melhor forma de abraçar o profissionalismo do que fazê-lo com nove títulos de enfiada? Verdade, com Filipe Vitó aconteceu mesmo. "Depois de ser tricampeão no Sporting, fui hexacampeão no Espinho. Na altura, o clube conseguiu arranjar uma série de apoios e criar uma equipa profissional, com muitos jogadores que vieram do Sporting. Eu, o Miguel Maia, o Vágner Silva, o Miguel Soares, o João Brenha, o Maurício Cavalcanti... Era uma grande equipa!"
Passe Curto
Nome: Carlos Filipe Vitó Pinto de Oliveira
Naturalidade: Espinho
Idade: 53 anos (08/07/1964)
Clubes que representou: Sporting de Espinho, Leixões, Sporting
Principais títulos: 12 títulos de campeão nacional, nove Taças de Portugal, cinco Supertaças