Diretor de Comunicação do F. C. Porto diz que as críticas do Benfica à arbitragem são "prova de fragilidade".
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No programa do Porto Canal, "Universo Porto da Bancada", Francisco J. Marques não poupou o Benfica pelo facto de ter começado a criticar os árbitros após a derrota de sábado em Chaves e negou que o F. C. Porto tenha condicionado a arbitragem com as declarações de Sérgio Conceição e Vítor Baía antes da jornada do passado fim de semana.
"Mais importante é olhar para este alarido que o Benfica resolveu fazer, que é a maior prova da sua fragilidade. Durante meses, as coisas corriam bem porque ganhava e beneficiava de alguns erros de arbitragem, que vamos acreditar que fazem parte do jogo, foi tendo uma vantagem importante. De repente soam as campainhas e esbracejam a lançar suspeitas para todos os lados. Depois dos erros no clássico de sexta-feira santa é, no mínimo, surpreendente que o Benfica venha queixar-se da arbitragem", afirmou o diretor de comunicação do F. C. Porto.
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"Agora vieram acusar o F. C. Porto de procurar condicionar a arbitragem. Qual foi o condicionamento? Sérgio Conceição disse que não pode haver dois pesos e duas medidas, e pediu que cada um dê o seu melhor. Qual é o condicionamento disto? Alguém consegue vislumbrar condicionamento? Depois, Vítor Baía disse que não queria que se repetissem erros que influenciam resultados. Mas isto condiciona alguém? Adultera alguma coisa? Não. Contribui positivamente e é um apelo para que todos estejam concentrados para que nas últimas jornadas não seja como em 2018/19, quando aconteceram uma série de erros que penalizaram muito o F. C. Porto", acrescentou.
"O que estamos a assistir esta semana é simples: instalou-se o pânico na Luz porque perceberam que aquilo está a cair como um castelo de cartas e estão a pedir auxílio à arbitragem. A arbitragem tem de decidir independentemente da cor das camisolas. É isso que desejamos. Há uma necessidade de salvar o Benfica do buraco onde está", disse ainda.