Francisco Neto, selecionador nacional, elogiou a postura das suas jogadoras e o equilíbrio defensivo que a equipa demonstrou ao longo de toda a partida com os Países Baixos.
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Na conferência de impresa que se seguiu ao desaire de Portugal diante dos Países Baixos (1-0), na jornada inaugural do Grupo E do Campeonato do Mundo de futebol feminino, Francisco Neto focou as "dificuldades em ter bola" na primeira parte como "o grande aspeto" que desequilibrou o jogo até ao intervalo.
"Entrámos bem e conseguimos estar equilibrados. Durante o jogo todo, defensivamente estivemos equilibrados, contrariamente ao jogo do Europeu, em que a Holanda teve muitas mais oportunidades. Tivemos, na primeira parte, muita dificuldade em ter bola. Esse é que é o grande aspeto", explicou o selecionador nacional, que viu a equipa "crescer na segunda parte".
"Nas bolas paradas, é verdade que voltámos a sofrer, mas houve outras em que fomos competentes. São aspetos do jogo em que temos vindo a trabalhar desde o Europeu", acrescentou o treinador, lembrando que "não há ninguém mais insatisfeito" com o desaire do que quem faz parte da comitiva lusa, "mas temos de perceber quem está do outro lado", a vice-campeã do mundo, algo que "só valoriza as jogadoras portuguesas e o que conseguiram fazer hoje".
"Há alguns anos, com um resultado destes, o balenário talvez se sentisse aliviado, mas neste momento acabámos o jogo tristes porque não pontuámos contra uma das melhores equipas do mundo. Mas é onde queremos estar", vincou Francisco Neto, que já aponta baterias ao Vietname, que defronta no dia 27 de julho (8.30 horas), para a segunda jornada do Grupo E.
"A partir do momento em que não se pontua no primeiro jogo, temos obrigatoriamente de vencer o Vietname. Terá um padrão de problemas que será completamente diferente, mas não será um jogo nada fácil", avisou o técnico.