Frende: uma história com bairrismo, tainadas à sexta-feira e muito sucesso
Frende, clube do município de Baião, esteve dez épocas sem competir e está a dar cartas na A. F. Porto. O segredo é a amizade de jogadores ligados à terra que à sexta-feira não dispensam uma tainada e têm um arroz de cabidela prometido pelo presidente.
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Após quase uma década de ausência, o Frende voltou a filiar-se na A. F. Porto, reiniciou na 1.ª Divisão e os fins de semanas voltaram a ser de festa e com "casa cheia". "Este clube tem história e dá muito movimento à terra, aquele sentimento de união e bairrismo. As pessoas aderem, compram cachecóis, bandeiras e chapéus", relatou, ao JN, o presidente Hugo Flávio, que até já comprou bombos para incentivar: "Fui formado aqui. O Frende para mim é uma emoção tremenda. Posso dizer que no último jogo chorei".
O arranque foi promissor e somam três vitórias em três jogos, dois na liga (Rio Mau e Eja) e uma na Taça (Panteras Negras FC). A receita, essa, pode estar em detalhes: "Nós, por exemplo, às sextas-feiras fazemos uma tainada para os jogadores conviverem", disse o dirigente, que vai pagar "uma cabidela", como prometido, depois do triunfo na Taça.