A Fundação e a Equipa Olímpica de Refugiados foram distinguidas, em Oviedo, Espanha, com o Prémio Princesa das Astúrias para o Desporto 2022, pela oportunidade que proporcionam aos atletas de zonas de conflito.
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O júri destacou as palavras do presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, que considera que a Fundação e a Equipa Olímpica de Refugiados são "um símbolo de esperança para todos os refugiados em todo o mundo", que utilizam o desporto como uma via para a ajuda humanitária e a promoção do desporto.
A Fundação Olímpica de Refugiados foi criada pelo Comité Olímpico Internacional, em parceria com o ACNUR (Agência das Nações Unidas para os Refugiados), em 2017, com a intenção de apoiar a proteção e desenvolvimento dos atletas deslocados para além dos Jogos Olímpicos.
A Equipa Olímpica de Refugiados é uma delegação que participa nos Jogos Olímpicos composta por atletas que são refugiados como resultado de qualquer conflito a nível mundial.
Esta equipa competiu pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 2016, com 10 atletas da Etiópia, República Democrática do Congo, Síria e Sudão do Sul que participaram em provas de atletismo, judo e natação. Em Tóquio 2020, a representação cresceu para 29 atletas.
Este foi o quarto dos oito Prémios Princesa das Astúrias que vão ser outorgados este ano, depois de o galardão para a Comunicação e Humanidades ter sido atribuído ao jornalista Adam Michnik, o das Artes à cantora Carmen Linares e à bailarina e coreógrafa María Pagés, e o das Ciências Sociais ao arqueólogo Eduardo Matos Moctezuma.
Cada prémio consiste numa escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró, símbolo que representa o galardão, 50 mil euros, um diploma e uma insígnia.