São nacionalidade estrangeira mais representada na Liga. Garantem melhor relação qualidade/preço.
Corpo do artigo
A Liga feminina tem cada vez mais jogadoras dos Estados Unidos. Esta época, no total, são 43 norte-americanas, a maior representatividade de sempre, passando a ser a nacionalidade estrangeira com mais futebolistas na competição, superando as 29 brasileiras. Nas seis últimas temporadas, o número de jogadoras norte-americanas inscritas cresceu sempre, passando de oito em 2018/19, para as atuais 43 desta temporada – na época passada eram apenas 29. Das 124 estrangeiras incritas, as norte- americanas representam 34%.
Perceber quais são as razões que explicam esta aposta cada vez maior nas jogadoras norte-americanas na liga portuguesa foi o que nos ajudou a perceber Carlos Rodrigues, diretor desportivo do Damaiense. “Vêm de campeonatos universitários com pouca visibilidade e à procura de trabalhar aspetos técnicos e táticos, menos desenvolvidos nos Estados Unidos. Em termos económicos são acessíveis, até porque sabem que têm de arriscar na Europa e aproveitam para dar nas vistas e assim saltarem para ligas mais competitivas, ou até ingressar na liga americana de futebol feminina, como aconteceu recentemente com uma jogadora nossa, a Darya Rajaee. "São mais facilmente detetadas na Europa do que quando jogam num campeonato universitário”, explicou ao JN.