Extremo tem clubes interessados e até pode sair, mas a renovação é a possibilidade mais forte.
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Se o plano leonino para janeiro passa por segurar as joias da coroa e investir cirurgicamente no reforço do plantel, o caso de Jovane Cabral é um dos mais complexos para a administração dos leões, sendo que não está descartada a hipótese do extremo deixar Alvalade já em janeiro.
O jogador é um dos poucos casos no clube com o contrato a terminar no final da próxima temporada. Neto e Coates estão na mesma situação contratual, mas há opções que permitem prolongar o vínculo. Além disso, Jovane tem mercado e recentemente até foi referenciado em Itália pelo jornal romano "Il Messaggero" como potencial reforço da Lazio. A gestão do cabo-verdiano é, assim, olhada com tranquilidade pelo leão, que definiu um valor na ordem dos 15 milhões de euros para libertar o atacante.
Uma situação que poderá dificultar, ainda assim, a saída em janeiro é a lesão que apoquenta o jogador. De fora dos relvados desde que sofreu um problema no ligamento colateral lateral do joelho direito, a 18 de novembro, no encontro da Taça de Portugal frente ao Varzim, não há certezas quanto à recuperação do jogador ainda este mês. Sabe o JN que o cenário da continuidade em Alvalade ganha força e é expectável que renove, de forma a não entrar no último ano de contrato.
Na temporada passada Amorim utilizava frequentemente Jovane a partir do banco de suplentes, para agitar o ataque ou para dar dinâmica no flanco. Esta temporada a opção manteve-se e desde setembro até ao momento em que se lesionou só foi titular duas vezes: frente ao Famalicão, para a Taça da Liga, e no encontro em que se lesionou, frente aos poveiros.