Gabri Veiga: "O presidente foi uma das peças mais importantes na minha escolha"
Gabri Veiga, médio do F. C. Porto, falou sobre a integração nos azuis e brancos em véspera na estreia no Mundial de Clubes. A decisão, a qualidade do plantel e a dimensão do clube também foram temas de destaque. "É muito grande, com uma massa adepta grande e muita paixão na cidade", referiu.
Corpo do artigo
Em antevisão à estreia no Mundial de Clubes frente ao Palmeiras, no domingo, às 23 horas de Portugal, Gabri Veiga disse aos jornalistas que o grupo está ansioso e que a "adaptação não poderia estar a ser melhor".
"As sensações são muito boas. Este é um grande grupo a nível humano, são também grandes jogadores e isso é muito importante para a minha adaptação. Entendo português, por isso tenho uma vantagem. Disse estes dias e repito aqui que me sinto como numa segunda casa pelo trato e pela proximidade que todos têm. Estou muito contente”, referiu, antes de destacar algumas pessoas importantes para este novo casamento.
"O presidente foi uma das peças mais importantes, se não a mais importante, na minha escolha. Estou-lhe muito agradecido. Faz quase um ano que começámos a conversar e sempre mostrou uma confiança que nunca tinha sentido. A opinião do mister, também de Zubizarreta... Estavam todos alinhados na confiança que demonstraram e isso é o mais importante neste momento da minha carreira. Por isso, também estou com muita vontade de ajudar o clube, porque depositaram uma enorme confiança em mim", garantiu, antes de abordar o corte salarial.
"Obviamente nunca se vai poder ganhar ou é muito difícil de ganhar o mesmo que na Arábia Saudita, mas eu não penso no aspeto económico. Se estou aqui, é porque quero jogar no futebol europeu e colocar o FC Porto no lugar mais alto possível. Houve um esforço económico, mas também quero colocar em valor o que o clube fez para me contratar. Estou muito agradecido".
O médio espanhol de 23 anos destacou, ainda, a dimensão do emblema portuense e recordou um episódio antigo: "É um clube muito grande, com uma massa adepta grande, muita paixão na cidade. Cheguei a recuperar de uma lesão no Dragão e senti o ambiente antes dos jogos... É um grande português e na Europa. Tem duas taças da Champions, que vi no Museu. Um clube enorme, com grandes jogadores e com muita história. É um prazer estar aqui".
Por fim, quando questionando, falou de um ou outro nome, mas preferiu não realizar distinções num plantel que vê ser de "muita qualidade".
"A qualidade do plantel surpreendeu-me muito, sobretudo a nível humano, como disse antes, mas também nessa qualidade que há na equipa. Se tiver de nomear um posso dizer o Rodrigo Mora ou o Diogo Costa, mas não quero destacar as individualidades, porque é o grupo que nos vai fazer ir mais longe neste torneio", rematou.