“Escondido” durante a pré-época, o extremo brasileiro resgatou os dragões na Supertaça. Último “bis” havia sido ao Benfica e Sporting entra no lote das vítimas preferidas.
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Ao longo da pré-época, Vítor Bruno fez de tudo para se precaver e não ser apanhado de surpresa. A hipótese de Galeno deixar o Dragão estava - e continua a estar - em cima da mesa e, talvez para se prevenir quanto a essa eventualidade, o treinador portista não deu tempo de jogo por aí além ao internacional brasileiro, tendo em conta o estatuto de indiscutível que este conquistou nas últimas épocas, optando por ir testando alternativas e assim ter tudo bem preparado para a Supertaça.
Mesmo na apresentação aos sócios e no último teste antes do primeiro jogo oficial, o extremo foi suplente e disputou meia-hora do duelo com o Al Nassr, levantando dúvidas sobre uma possível titularidade uma semana depois. Mas Galeno não saiu e em Aveiro confirmou ser talhado para os grandes palcos.
Ou então Vítor Bruno sabia que tinha ali o trunfo, o grande trunfo, e quis escondê-lo o mais possível. O treinador portista reconheceu que o 3-0 atirou os dragões “para a lama”, até Galeno dar início à reviravolta, assinando depois o 3-3 que, definitivamente, empurrou o F. C. Porto para o triunfo sobre o Sporting. O último “bis” do extremo havia sido noutro clássico, com o Benfica (5-0), e antes disso marcou dois golos em cada um dos dois duelos com o Shakhtar Donetsk, na última Liga dos Campeões.
Esta equipa ucraniana consta do lote das vítimas preferidas de Galeno, no qual também passou a estar o Sporting, que já sofreu quatro golos do luso-brasileiro. Com o brilharete frente aos leões, Galeno também marcou na única prova em que ainda estava em branco.
Juventus insiste
Muito atenta ao que se passou em Aveiro terá estado a “Velha Senhora”, que volta a ser apontada como o próximo destino do extremo, de 26 anos. A “Gazzetta dello Sport” adiantou, ontem, que a Juventus continuará a forçar a contratação de Galeno.