Com uma boa primeira parte e Bruma em grande, Braga cava vantagem de três golos a vice-campeão sérvio. Terceira pré-eliminatória da Champions controlada e play-off à vista para os arsenalistas.
Corpo do artigo
Vitória da equipa mais forte, num arranque da terceira pré-eliminatória da Champions quase perfeito para a equipa minhota, que soube construir uma vantagem confortável frente aos sérvios do Backa Topola, ficando com pé e meio no play-off da prova, a disputar ainda este mês, frente a Panathinaikos ou Marselha.
O Braga teve o mérito de tornar o jogo fácil e de transformar a viagem da próxima semana à Sérvia quase numa formalidade. Mesmo com Artur Jorge a não assumir o favoritismo, a equipa minhota, com dois reforços no onze (José Fonte e Vítor Carvalho), fez o que lhe competia. Entrou forte, adiantou-se cedo no marcador e provou que é realmente mais forte do que o vice-campeão sérvio.
Bruma, com uma primeira parte endiabrada, abriu o ativo e Pizzi ampliou para 2-0 dois minutos depois. No segundo tempo, a atuação do Braga perdeu gás, a equipa privilegiou a gestão da vantagem, mas ainda assim controlou quase sempre os acontecimentos e teve fôlego para chegar ao 3-0, por Álvaro Djaló, concedendo grande conforto ao volume do triunfo.
Os sérvios começaram a cair com um ataque à bomba. Bruma, na sequência de uma iniciativa individual, disparou de fora da área e desfez o nulo. Um golaço que materializava já o ascendente dos guerreiros e que mereceu pouco depois novo tento, com Pizzi a concluir abertura de Abel Ruiz.
Logo a seguir, o BackaTopola falhou a melhor ocasião em todo o jogo, com Pantovic, isolado, a atirar por cima. Um golpe de felicidade para os minhotos, que foram perdendo gás, sem nunca colocarem em causa a vantagem.
Já com a equipa refrescada, surgiu o terceiro golo, apontado por Álvaro Djaló, uma das apostas saídas do banco. Os sérvios despacharam mal uma bola, Al Musrati serviu o avançado espanhol e este fez o definitivo 3-0, que deixa o Braga com o play-off à vista. O sonho milionário dos arsenalistas está mais perto.