Águias têm 44 escolas pelo país e a de Matosinhos conta com 150 atletas. Quinze por cento dos jogadores seguem para os centros de formação.
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O frenezim era palpável naqueles bandos de pardais ávidos por pegar na bola e trocar uns passes com o colega do lado, enquanto os treinadores iam tentando controlar a malta. Até que, mais dominados, percebeu-se aquela postura de “esponja” que tudo procura absorver. Em semana de clássico, era óbvio que uma câmara ia atrair uns progósticos atirados ao vento, sempre com um desfecho favorável ao Benfica, ou não se estivesse na “Geração Benfica” de Matosinhos, onde 150 atletas dos cinco aos 19 anos esperam tornar-se uma das pepitas da prospeção. Pelo país contam-se 44 escolas, mais 14 no estrangeiro, todas trabalhadas, com métodos e diretrizes uniformizados para peneirar numa base que se quer cada vez mais alargada em idade e quantidade. “A marca Benfica ajuda muito a atrair atletas. Os dados que temos dizem-nos que 15% dos atletas que passam pelas escolas seguem para os centros de formação e o exemplo mais recente é o do Tomás Araújo”, explica, ao JN, Sérgio Monteiro, presidente da escola de Matosinhos.
Os centros de formação do clube estão espalhados pelo país e funcionam como mais um filtro, antes dos jogadores seguirem para o Campus do Seixal. Em junho, o centro de formação de Vila Real recebeu três atletas de 6, 8 e 9 anos da escola de Chaves e no final da época passada saíram outros dois da escola de Matosinhos para Braga. “O objetivo é formarmos para os centros de formação à nossa volta e focarmo-nos no individual com desafios adequados a cada um, conforme o nível.