A GNR esclareceu, esta terça-feira, que o militar presente no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas não presenciou as agressões do agente ligado ao F. C. Porto ao repórter de imagem da TVI.
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Num esclarecimento enviado à TVI, a GNR afirmou que o militar a quem o repórter de imagem da TVI pediu ajuda depois de ser agredido "não presenciou" as agressões mas "tentou acalmar os ânimos".
"No final do jogo de futebol entre o Moreirense e o F. C. Porto, no parque técnico do estádio do Moreirense, um militar da Guarda Nacional Republicana, ao aperceber-se do pedido de auxílio do operador de câmara, rapidamente se aproximou do local, tendo acalmado os ânimos dos intervenientes. Esclarece-se que o militar não presenciou as agressões, tendo sido identificados ambos os intervenientes e informados do direito de queixa", pode ler-se.
Após o apito final do jogo entre o Moreirense e o F. C. Porto, que terminou empatado (1-1), um repórter da TVI foi agredido, no exterior do estádio, na zona do parque de estacionamento.
O episódio aconteceu quando Pinto da Costa foi confrontar os repórteres de imagem que estavam em Moreira de Cónegos, fora do estádio. Pedro Pinho, empresário com ligações ao F. C. Porto, que acompanhava o presidente portista, agrediu então o funcionário da estação de televisão, que acabou por deixar cair a câmara. O agente foi identificado pela GNR no local.
Segundo Victor Pinto, o jornalista que acompanhava o repórter de imagem, o autor da agressão mostrou-se depois "arrependido" e disponibilizou-se para "ressarcir a TVI devido aos prejuízos". E Vítor Baía, vice-presidente portista, falou com a equipa da TVI.
"Houve depois uma intervenção de Vítor Baía que veio explicar a situação, colocou-se à disposição para acorrer no que fosse necessário e disse que o autor já estava arrependido e queria pedir-nos desculpa. Houve também uma tentativa de dissuasão de ser apresentada queixa, mas a intenção é mesmo apresentar queixa", assegurou Vítor Pinto, em emissão na TVI24.
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