Grande exibição e nove golos da seleção portuguesa ao Luxemburgo, numa partida em que Ronaldo ficou de fora, provam que Portugal tem alternativas para o astro. Mas o JN foi perceber o que pensam três treinadores. A dinâmica da seleção é diferente sem CR7?
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Pela primeira vez na era Roberto Martínez, a seleção portuguesa fez um jogo sem Cristiano Ronaldo e o resultado foi avassalador. Nove golos ao Luxemburgo, um recorde, e uma exibição coletiva de qualidade, mesmo sabendo que o adversário era de nível bem inferior, deixam a dúvida no ar. Será que Portugal joga melhor sem o craque? No fim da partida com os luxemburgueses, o médio Danilo foi muito assertivo na resposta: “Se Ronaldo estivesse aqui, o resultado seria o mesmo. Ele iria ajudar com golos e assistências. Não foi pela falta dele que esta partida foi ganha por nove golos”.
Os números também dizem que CR7 continua a ser o melhor marcador da equipa nesta fase de apuramento (cinco golos) e os treinadores ouvidos pelo JN carregam na ideia de que um jogo não chega para tirar conclusões, mas também concordam que a dinâmica da equipa é diferente quando o astro madeirense não está em campo. “A maior parte das pessoas não vai dizer o que pensa sobre este tema, mas, como se costuma dizer, quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro. O estilo de jogo da seleção é diferente com e sem Ronaldo. Onde estavam os outros jogadores na Eslováquia? Neste jogo, correu tudo bem. O Luxemburgo quis jogar taco a taco”, afirma Carlos Azenha, sublinhando que “o selecionador é que tem de decidir quem joga” nas diferentes circunstâncias: “Ronaldo não é insubstituível. Há jogos em que deve jogar e outros em que não. Depois de um 9-0, é fácil falar”.